PORTAL DA EDUCAÇÃO BRASIL/JAPÃO

   Autoria de Giselle Aoki (Psicopedagoga) Atualmente, observamos que tem crescido imensamente o número de crianças, diagnosticadas com AUTISMO. Mas, isto não tem ocorrido somente, dentro da comunidade brasileira aqui no Japão. Pois, há inúmeras pesquisas científicas que comprovam que o número alarmante, está crescendo no mundo inteiro. Então, o que é o AUTISMO?   E, como ocorre? São desordens complexas que comprometem o desenvolvimento pleno do cérebro de um bebê, antes, durante ou após o nascimento. Apresenta-se através de uma tríade, que afeta a comunicação, socialização e desenvolve comportamentos repetitivos (estereotipias) na criança. Mas, primeiramente é importante ressaltar, que assim como todo transtorno, há três níveis: autismo leve, moderado e severo. Por isso, é relevante, observar atentamente o desenvolvimento global do (a) filho (a), pois em alguns autistas, a partir de 6 meses ou 1 ano de vida, já podemos observar os sintomas. E, o quant...

Autoria de Giselle Aoki (Psicopedagoga) Animar os filhos ou alunos a estudar Está precisando animar os filhos  alunos a estudar? Certamente, encontrou a resposta certa.  Estes cadernos são super fáceis e baratos de fazer. Precisará dos seguintes materiais: 1 caderno brochura ou de arame (se possível com 100 folhas para durar mais); 1 folha de sulfite rosa, azul ou papel de presente neutro; cola seca ou líquida; 1 durex transparente; 1 tesoura; 1 plástico transparente e 2 gravuras do personagem preferido da criança ou adolescente. Siga as etapas abaixo: Pergunte qual o personagem preferida de seu filho ou alunos; Pesquisar no Google, clique em imagens, defina o tamanho de acordo com as medidas do caderno e imprima numa folha de sulfite A4 branca; Depois, corte o tamanho correto, encape o caderno com uma folha de sulfite rosa, azul ou com um papel neutro que tenha em casa; Cole o personagem que imprimiu um na capa da frente e outro na capa de trás, e...

Autoria de Giselle Aoki (Psicopedagoga) As dificuldades da alfabetização no Japão: Para aprofundar os conteúdos sobre as dificuldades da alfabetização no Japão, realizei uma entrevista com Giselle Aoki. Ela é brasileira residente no Japão há 12 anos, Pedagoga, formada em Magistério, pós graduada em Psicopedagogia Clínica e Empresarial e Gestão Educacional. Mãe de uma garota de 14 anos e é proprietária da Escola Alfabetize onde dá aulas particulares para crianças que estão até o 9º ano. Sendo sua maioria, alunos de escolas japonesas, que precisam aprender a Língua Portuguesa. Em ambas as escolas, utiliza métodos psicopedagógicos admissíveis para atingir com mais progresso o processo de ensino e aprendizagem.  Principalmente com os alunos que possuem dificuldades e/ou transtornos de aprendizagem.  Neste importante diálogo, Giselle fala das principais dificuldades dos brasileirinhos que ela encontra em sua atuação. Como a falta de estímulo, dificuldade de concentração p...

Autoria de Giselle Aoki (Psicopedagoga) O seu filho não não quer ir para a escola? Chorar quando vão para a escola é um comportamento normal de muitas crianças. Sobretudo nos primeiros dias ou meses de aula, como é o caso deste período do ano. É um sinal de alerta aos pais, que pode dizer muita coisa. Desde o natural receio do novo e da angústia da separação, à extrema dificuldade de integração ou sofrimento real dentro do estabelecimento de ensino. Aos pais e cuidadores é preciso cautela, atenção e maturidade emocional para ajudar os filhos. Às vezes, o sofrimento maior é dos próprios pais, que acabam por transmitir esta insegurança às crianças. Não hesite em visitar a escola e conversar com os professores, se preciso. Enquanto nenhum sinal de negligência ou violência escolar for notificado, é possível seguir estas dicas: Não diminua a dor e o medo da criança dizendo frases que a desqualifiquem, forçando-a a entrar na escola. Tentem sentir o...

Autoria de Giselle Aoki (Psicopedagoga) De modo impressionante temos visto, no Japão, um aumento significativo de crianças diagnosticadas com autismo. Em especial crianças e adolescentes estrangeiros, entre eles os nossos brasileirinhos. Grupos de profissionais brasileiros, especialistas em saúde e educação, vêm levantado algumas questões para discutir a assertividade deste diagnóstico que, geralmente são notados primeiramente pelos profissionais de escolas. Questões como: por que tantas crianças com autismo? Por que muitos estrangeiros recebem este diagnóstico? Seria uma dificuldade de ensino escolar ou um problema real de saúde do aluno? Como os pais podem ficar atentos e checar o diagnóstico? Quais os direitos das famílias cujos filhos são levados às salas especiais? São muitas as questões que tem angustiado   as famílias e preocupado a comunidade .  Mas, hoje vou ajudar as famílias, trazendo algumas informações básicas: o que é autismo, como identificar traços da sí...

Autoria de Giselle Aoki (Psicopedagoga) Primeiramente é relevante enfatizar que toda criança deve dominar o idioma materno, independente do país em que esteja vivendo e da nacionalidade dos pais. Pois, ao aprender a se comunicar em sua língua materna, poderá conhecer a sua origem, tradições, costumes matriarcais ou patriarcais e preservar as suas raízes. Neste sentido, a criança poderá se comunicar e terá melhor compreensão, por parte de seus pais ou um deles (caso os pais sejam de nacionalidade distintas) e pelos familiares. Isso sem contar, que adultos bilíngues, têm uma facilidade maior em arrumar um trabalho promissor, amigos e de viajar pelo mundo. Com a globalização, é extremamente importante, dominar mais de um idioma, para não ficar para trás. Nos primeiros meses de vida, o bebê já consegue identificar os fonemas da língua ouvida pelos seus tutores. E, se ele cresce em ambiente onde há uma língua adicional, como falar japonês na creche ou escola e falar português...

Autoria de Giselle Aoki (Psicopedagoga) Mais um ano abençoado se inicia e tem crescido imensamente o número de crianças brasileiras ingressando em escolas japonesas do ensino Fundamental I (Shougakkou). Diante disso surge uma das maiores preocupações dos pais: como farei para que meu filho aprenda o seu idioma materno? Para isto preparei 6 dicas valiosíssimas abaixo: 1- A partir de qual idade o meu filho pode ser alfabetizado na Língua Portuguesa?    A partir dos 5 anos, pode-se iniciar o processo da alfabetização. Mas, caso a criança vá iniciar ou já iniciou o Shougakkou, o ideal é que os pais esperem ela passar pelo processo de adaptação, para poderem matriculá-la em um curso de alfabetização da Língua Portuguesa. As crianças desta idade (6 a 12 anos) têm extrema facilidade para aprender. Lembrando que no Japão, há inúmeros professores alfabetizadores, que fazem este trabalho, seja presencial ou via skype. 2-  Quais os benefícios que o domínio da Lí...

Autoria de Giselle Aoki (Psicopedagoga) E AORA, O QUE É O MELHOR PARA O MEU FILHO? Chegou a hora de escolher: escola japonesa ou brasileira? Um dos maiores dilemas que os pais brasileiros enfrentam aqui no Japão é a decisão de em qual escola matricular os filhos. Muitos querem que eles aprendam o idioma dos dois países, mas a dúvida de algumas famílias sobre o tempo de permanência no Japão dificulta a decisão, sobre qual seria a melhor e menos desgastante opção para as crianças. Para ajudá-los nesta decisão, que envolve o futuro dos filhos, vamos dar algumas dicas: 1)Vai ficar no Japão por muitos anos ou para sempre? A escola japonesa é a melhor opção. Se viver aqui é o destino da família, então a criança precisa aprender não só a língua japonesa, mas também a cultura e os costumes locais para sobreviver nos pais, dando sequência nos estudos e até nos trabalhos futuros por aqui. Na escola japonesa, a criança estrangeira recebe os mesmos benefícios de qualquer aluno japonês....

Autoria de Giselle Aoki (Psicopedagoga) Muitas das vezes, nos deparamos com crianças elétricas, que aparentemente parecem “ estar ligadas no 220 volts ” e ficamos impressionados com tamanha energia. E, nos vem à mente o fato de que a criança pode ser hiperativa. Mas, a energia constante é natural e saudável nas crianças. Então, é comum muitos dos pais questionarem o caso de que o seu filho pode ou não ter TDAH e inúmeras dúvidas os cercarem, pois podem não conhecer ou não saber qual o primeiro passo a ser dado, para sanar a hipótese. Por isso, pretendo tentar ajudá-lo neste artigo. O que é o TDAH? TDAH é o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, pode ser de ordem neurobiológica ou de causas genéticas, portanto, não é uma doença, e sim um transtorno. Não há cura para o problema, mas com o tratamento e se necessário o uso de medicamentos, os sintomas, podem ser amenizados ou extinguidos.  Há três tipos de TDAH: o desatento, o hiperativo/compulsivo e também o co...