9 DICAS PRECIOSAS, PARA AJUDAR A CRIANÇA QUE NÃO QUER IR PARA A ESCOLA

Autoria de Giselle Aoki (Psicopedagoga)

O seu filho não não quer ir para a escola?

Chorar quando vão para a escola é um comportamento normal de muitas crianças. Sobretudo nos primeiros dias ou meses de aula, como é o caso deste período do ano.


É um sinal de alerta aos pais, que pode dizer muita coisa. Desde o natural receio do novo e da angústia da separação, à extrema dificuldade de integração ou sofrimento real dentro do estabelecimento de ensino.
Aos pais e cuidadores é preciso cautela, atenção e maturidade emocional para ajudar os filhos. Às vezes, o sofrimento maior é dos próprios pais, que acabam por transmitir esta insegurança às crianças.

Não hesite em visitar a escola e conversar com os professores, se preciso. Enquanto nenhum sinal de negligência ou violência escolar for notificado, é possível seguir estas dicas:
  • Não diminua a dor e o medo da criança dizendo frases que a desqualifiquem, forçando-a a entrar na escola.
  • Tentem sentir o que os filhos estão sentindo. Ajudando-os a traduzir o que dá medo, o que assusta, o que é ruim, numa conversa serena, olho no olho, com muito carinho.
  • Conte para o seu filho que ele não é o único que tem medo, que não quer ir à escola. Isso pode confortá-lo e encorajá-lo a seguir adiante. Pode-se, inclusive, contar experiências próprias. Além disso, dizer que até os adultos podem sentir um “medinho” antes de começar qualquer atividade que seja nova.

Não ceda fácil:

·          Às vezes também, as crianças compreendem as angústias dos pais em deixá-la na escola e utilizam manobras para ficar em casa. Afinal de contas, é muito mais seguro, confortável e fácil ficar em casa com os pais, amigos ou irmãos do que na escola. Sobretudo se ele precisa se esforçar muito para aprender a língua, os costumes, as disciplinas e fazer novos amigos.


E, se o choro continuar?

Se caso o choro continuar e a vontade de não ir à escola for assustadoramente persistente, vale uma conversa com a escola. E, tentar, juntos, detectar o que pode estar assustando a criança. Se possível, peça para assistir uma aula ou que sejam filmados alguns momentos do filho em atividade escolar para que vocês vejam o que acontece e como ele está reagindo para ficarem seguros e acalentados. Esta não é uma prática muito solicitada em escolas japonesas. Mas considerando que as características e desafios de uma criança de outra cultura são claramente excepcionais, a escola pode e deve colaborar para ajudar os pais e a criança no processo de adaptação e inclusão. Isso é possível e já foi feito em escolas japonesas, onde pais e educadores conseguiram estabelecer uma parceria de sucesso.

E, finalmente, negociem com a escola um período de adaptação, aumentando gradativamente o tempo em que a criança fica na escola.
Evite começar a primeira semana deixando a criança em período integral.
 Fiquem atentos e não se culpem. É extremamente normal a criança chorar para ir à escola pela primeira vez ou quando retornam das férias, se são pequenos. Com carinho, vocês pais, podem dar suporte emocional e segurança para que sigam em frente! Acreditem, vocês são capazes de superar este momento!

Clique em SEGUIR e compartilhe, para que assim como lhe ajudou, possa ajudar outras pessoas. Siga-nos no facebook:https://www.facebook.com/educacaodefilhosnojapaoebrasil/  

Abraços calorosos e até o próximo artigo!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

AUTISMO NO JAPAO: O QUE É E COMO SABER SE O DIAGNÓSTICO ESTÁ CORRETO?

ONDE MATRICULAR OS FILHOS: ESCOLA BRASILEIRA OU JAPONESA?

POR QUE HÁ TANTAS CRIANÇAS COM AUTISMO E OUTROS TRANSTORNOS NO JAPÃO? Artigo 2 (final)